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.:[Quem Somos]:.

Conheça a nossa história

Um grupo de médicos, pensando na qualidade de vida dos pacientes dos municípios de Amparo e região, idealizaram e criaram o Centro de Nefrologia Amparo, o CENAM.
O CENAM iniciou as atividades de tratamento de hemodiálise, no dia 02 de julho de 2012, na cidade de Amparo/SP.
​ Com o passar do tempo, houve a necessidade de ampliação do serviço e hoje, oferece além de hemodiálise para pacientes renais crônicos, também hemodiálise para pacientes agudos hospitalizados e consultas com médicos nefrologistas e nutricionista.
Para os fundadores, a excelência no atendimento ao cliente, ofertando tratamento eficaz, está em primeiro lugar.
Atualmente atende pacientes das seguintes cidades: Amparo, Serra Negra, Lindóia, águas de Lindóia, Monte Alegre do Sul, Morungaba, Pedreira, Jaguariúna e Santo Antônio de Posse.

» Missão
Oferecer serviço de excelência aos portadores de doença renal crônica e aguda, com segurança e qualidade no atendimento, inovação e tecnologia.

» Visão
Ser uma empresa de prestação de serviço aos portadores de doença renal crônica e aguda líder na região, reconhecidamente sólida e confiável.
Destacando-se pela tecnologia avançada de equipamentos e por equipes capacitadas, comprometidas com a humanização, qualidade no atendimento e a satisfação dos pacientes.

» Valores
» » Respeito: respeitar a individualidade e os direitos dos nossos pacientes e colaboradores, fazendo deles o alicerce sólido.
ética: agir de forma transparente com seus pacientes, colaboradores e fornecedores.
» » Compromisso: cumprir os objetivos e sua missão.
Inovação: investir em tecnologias adequadas ao porte da empresa.
» » Capacitação: investir no desenvolvimento dos colaboradores, reconhecendo-os como patrimônio a ser zelado.
Responsabilidade: assumir os atos e cumprir as atribuições de forma responsável humana e ambiental.
» » Confiança: ser transparente e seguro nos serviços prestados.
Segurança: zelar pela segurança dos nossos pacientes e colaboradores.


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Segurança do Paciente

PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANçA DO PACIENTE

O Programa Nacional de Segurança do Paciente – PNSP, foi lançado em 1º de abril de 2013 pelo Ministério da Saúde e ANVISA e propõe um conjunto de medidas para prevenir e reduzir a ocorrência de incidentes nos serviços de saúde – eventos ou circunstâncias que poderiam resultar ou que resultaram em dano desnecessário para o paciente.
A administração de um medicamento em dosagem maior que a adequada, a queda do paciente de uma maca ou leito hospitalar (o incidente com dano é um evento adverso), ou o alerta de um profissional antes que um procedimento fosse realizado em um paciente errado são exemplos de incidentes.
O CENAM conta com uma equipe de colaboradores que compõe o Núcleo de Segurança do Paciente, são eles:

A equipe participa de reuniões mensais onde são discutidos os assuntos relacionados à Segurança do Paciente e também são sugeridas as propostas e ações preventivas e/ou corretivas.

MANUAL DE SEGURANçA DO PACIENTE EM HEMODIáLISE

A Insuficiência Renal
Insuficiência renal é quando o rim não consegue mais realizar suas funções, seja parcialmente ou totalmente. Com isso, ele deixa de filtrar e eliminar resíduos presentes no sangue e consequentemente não consegue manter a homeostase do organismo (RUAS ET AL,2012).
A insuficiência renal pode ser aguda, quando o rim para de funcionar temporariamente por algum motivo; ou crônica, quando o rim deixa de funcionar permanentemente, sem reversão do quadro (RUAS ET AL, 2012).

A Hemodiálise
Pacientes com insuficiência renal necessitam de uma terapia substitutiva para filtração do sangue. Como alternativa há a hemodiálise, a dialise peritoneal ou o transplante de rim (FALCãO, 2010).
A hemodiálise é um processo de filtração e depuração do sangue realizado por uma máquina em lugar do rim doente onde resíduos prejudiciais ao organismo são eliminados, como excesso de sal e líquidos. Também realiza o equilíbrio de substâncias como uréia, creatinina e potássio (SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA).
Durante a sessão de hemodiálise, o sangue do paciente sai por um acesso, pode ser por um cateter ou fístula arteriovenosa (FAV) e vai para a máquina onde é impulsionado até o dialisador (filtro). No dialisador, através de uma membrana semipermeável, o sangue é exposto ao dialisato onde o excesso de líquidos e toxinas são removidos e depois o sangue retorna ao paciente através do acesso (SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA).
Cada sessão dura em média de três a quatro horas e a frequência é em média de três vezes por semana, mas pode mudar de acordo com o estado clínico de cada paciente (SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA).

A Segurança do Paciente
A RDC n° 36, de 25 de julho de 2013, fala sobre as ações que devem ser tomadas para segurança dos pacientes em serviços de saúde. Em seu Capítulo II, seção I é citado sobre a necessidade da criação do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), onde a direção do serviço de saúde deve nomear a composição do NSP e o mesmo deve executar ações do Plano de Segurança do Paciente (PSP). Já a seção II do mesmo capítulo fala do PSP em si, das estratégias e ações conforme a atividade desenvolvida pelo serviço de saúde.
Tais ações visam sensibilizar e mobilizar os profissionais da área da saúde com objetivo na segurança dos pacientes e redução de eventos adversos (COREN SP, 2010).
Estudos mostram que um em cada dez pacientes atendidos em hospitais sofra algum evento adverso, tais como administração incorreta de medicamento, quedas, erros em procedimentos cirúrgicos, falha na identificação do paciente, mau uso de equipamentos médicos ou infecções.

Nos serviços de hemodiálise é imprescindível a identificação do dialisador e seu sistema para cada paciente. Por ser um material que pode ser reutilizado, o dialisador necessita de tal identificação para evitar trocas e contaminação. é importante também a correta identificação dos tubos para coleta de exames laboratoriais periódicos para que não haja troca de resultados, interferindo assim na terapêutica escolhida. O que pode ser feito: Desenvolver um protocolo de identificação para que o procedimento seja padronizado; Realizar educação continuada entre os profissionais de saúde para correta identificação; Utilizar caneta permanente ou outro material resistente a lavagens; Não abreviar nomes a fim de garantir maior segurança na identificação; Em caso de nomes iguais, utilizar estratégia para distingui-los, tais como identificar também com a data de nascimento ou nome da mãe. A cada seção de hemodiálise deve-se conferir atentamente a identificação descrita com o paciente que irá utilizar o dialisador para não ocorrer trocas. Durante a coleta de exames, observar se o tubo pertence ao mesmo paciente a que se realizará a coleta.
As mãos são a principal fonte de transmissão de microrganismos. Se não higienizadas corretamente, podem transmitir patógenos causadores de doenças graves. A lavagem das mãos é um meio simples e fácil de remover sujidade, suor, oleosidade e células descamativas, evitando assim a propagação de transmissões cruzadas. Ainda sobre o assunto higiene, é imprescindível que o paciente realize higiene do membro onde localiza-se a fistula a fim de evitar contaminação no momento da punção. O que pode ser feito:Orientar os funcionários quanto à importância da higienização; Lavar as mãos com água e sabão, com produto antisséptico ou com fórmula alcoólica antes e após o procedimento a ser realizado; Orientar os pacientes quanto à importância de lavar o membro onde está a fístula e o modo correto de realiza-lo; Orientar pacientes e familiares sobre a importância da lavagem das mãos.
Para realização da sessão de hemodiálise, é necessário acesso vascular de grande calibre. São eles: Fistula arteriovenosa (FAV), Cateter Duplo Lúmem de Inserção Central e Permicath. São necessários alguns cuidados com tais acessos para evitar seu desuso ou contaminação. O que pode ser feito: Orientar os pacientes que têm FAV a lavar o braço com água e sabão e secar com papel toalha antes de cada sessão de hemodiálise; Alternar o local de punção da FAV para evitar aneurismas; Orientar os pacientes com FAV a realizarem exercícios para fortalecimento da mesma; Não aferir pressão arterial ou realizar coleta de exames no braço da FAV e orientar o paciente a não permitir que o façam em outros estabelecimentos de saúde; Orientar os pacientes com cateter a não dormir do lado do mesmo e para cuidar que não o molhe durante o banho; Atentar para aspirar a heparina de cada via do CDL administrado em sessão anterior para que o paciente não receba superdosagem durante a sessão; Higienizar as mãos antes de cada procedimento com acesso vascular.
Alguns pacientes necessitam permanecer com cateter, seja temporariamente até a maturação da FAV ou permanentemente. Alguns cuidados devem ser tomados no preparo da sala e do paciente e até mesmo em até mesmo em orientar e acalmar o mesmo que pode apresentar-se ansioso frente ao procedimento a se realizar. O que pode ser feito: Verifique se o prontuário pertence ao mesmo paciente a que se realizará o procedimento, se os exames laboratoriais realizados estão devidamente anotados; Atentar para alergias e doenças pré-existentes; Verifique se os materiais para realização do procedimento estão separados e se o carrinho de emergência está completo; Orientar e explicar ao paciente sobre o procedimento que será realizado e seus riscos; Durante o procedimento atentar para possíveis mudanças nos sinais vitais; Após o término do procedimento, observar se os sinais vitais do paciente estão dentro dos padrões de normalidade e se o mesmo está confortável, organizar a sala e realizar as anotações no prontuário do paciente.
O paciente renal crônico, em alguns casos necessita da reposição de ferro, eritropoetina, vitamina D, acetato ou carbonato de cálcio, ou medicamentos como anti-hipertensivos ou administração de heparina durante a sessão de hemodiálise. A necessidade ou não da utilização de medicamentos e sua dose são individuais e para tanto deve-se ter o cuidado para não haver trocas na hora da administração ou administração em via errada. O que pode ser feito: Ficar atento ao que a literatura denomina por “cinco certos”. São eles: paciente certo,medicamento certo, via de administração certa, dose certa e horário certo. Anotar no prontuário a administração do medicamento e no caso de não realização ou recusa do paciente, anotar o motivo. Observar se o paciente apresenta alguma reação adversa após; Treinar os funcionários para maior segurança ao paciente na hora de administrar medicamentos.
Entende-se por queda o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior ao que se encontrava anteriormente. São mais suscetíveis à queda pacientes menores de cinco anos ou maiores de sessenta e cinco, com declínio cognitivo, com comprometimento sensorial, obesos severos, com presença de doenças crônicas prévias tais como acidente vascular encefálico, artrite ou alterações metabólicas. No setor de hemodiálise, algumas peculiaridades tornam-se risco de queda, tais como o desnível da balança ou mesmo risco do paciente cai da cadeira durante a sessão de hemodiálise. Também o paciente pode sofrer uma hipotensão severa e ter uma síncope. Para que os eventos de queda não ocorram e os riscos diminuam, algumas ações devem ser tomadas pelas equipes de saúde. O que pode ser feito: Sinalizar portas de vidro para que não haja colisões; Colocar rampas onde houver desnível de solo como na balança ou degraus na entrada do setor; Colocar barras de segurança nos banheiros; Ficar atento aos pacientes que apresentarem hipotensão durante e após a sessão de hemodiálise; Orientar os pacientes que ao se levantarem, para que o façam devagar a fim de evitar hipotensão ortostática; Auxiliar pacientes com dificuldade de deambulação na hora de entrar e sair do salão de hemodiálise e na hora se aferir o peso.
O paciente em hemodiálise recebe cuidados de vários profissionais da saúde. é imprescindível uma boa comunicação entre os mesmos para um cuidado de qualidade. Tal comunicação acontece de maneira verbal, não verbal ou escrita, em momentos e em locais diferentes, por isso, uma boa comunicação, de forma clara e eficaz e necessária e auxilia na tomada de decisões. O que pode ser feito: Realizar as anotações no prontuário de forma clara e objetiva, sem rasuras, com letra legível, lembrando sempre de colocar data e horário antes do registro e a identificação do profissional ao final do mesmo; Orientar e treinar os funcionários sobre a correta forma de realizar anotações em prontuário a fim de padronizar o serviço; Realize a passagem de plantão de forma clara e objetiva, tirando todas as dúvidas do outro profissional; Se houver a possibilidade, realizar reunião de equipe para discutir casos mais complexos.
A utilização de tecnologia para benefício da saúde é prática comum nos estabelecimentos de saúde. Nisso se enquadra os serviços de hemodiálise. Mas para que tal uso seja realmente benéfico, é necessário conhecer as máquinas e equipamentos disponíveis, seu funcionamento, que medidas tomar em uma emergência, quais as recomendações de manutenção. Sem o conhecimento dessas informações, a qualidade do atendimento pode estar comprometida. Portanto, seguir alguns passos pode ser importante. O que pode ser feito: Consultar o manual do fabricante dos equipamentos quando da chegada de um novo produto ou quando for um equipamento ao qual não se sabe manusear; Avaliar se as máquinas de hemodiálise encontram-se em adequadas condições de uso, se os geradores de emergência estão funcionando corretamente e se o alarme das máquinas estão apitando em caso de pane; Realizar manutenção periódica das maquinas de hemodiálise e de todos os equipamentos utilizados; Monitorar o paciente, analisando as condições da máquina em uso; Certifique-se de que tem conhecimento técnico e habilidade na hora de manusear um equipamento, caso contrário peça ajuda a um profissional mais experiente; Treinar funcionários para correta utilização dos equipamentos disponíveis.
Os cuidados com a saúde não devem ficar limitados apenas à equipe de saúde. Pacientes, familiares e cuidadores devem ser estimulador a participar desse processo. Ter uma boa comunicação entre equipe/paciente/familiares é importante na obtenção de dados e na tomada de decisões. Quando isso não acontece, informações importantes são omitidas, não há relação de confiança entre paciente/profissional e a assistência deixa de ser satisfatória. O que pode ser feito: Estimular paciente e familiar a participar no processo de cuidado e decisões, dando informações necessárias solicitadas durante a anamnese; Orientar paciente nos cuidados com FAV e cateter em casa; Orientar paciente nos cuidados com alimentação e ingesta hídrica; Utilizar linguagem compreensível ao paciente, evitando termos técnicos; Esclarecer dúvidas do paciente e familiar; Crie estratégias para verificar se o paciente e/ou familiar entenderam as informações sobre a patologia e a terapêutica escolhida; Disponibilize de cartazes e folhetos educativos com informações pertinentes ao tratamento e cuidados que o paciente deve ter no dia a dia.
Referências:


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Artigos Importantes

A IMPORTâNCIA DAS ATIVIDADES LúDICAS NO TRATAMENTO DE HEMODIáLISE

“Não é só de atendimento individual, clínico e assistencial que o paciente renal crônico em diálise espera que seja seu tratamento.” é o que sugere alguns estudos e principalmente após a criação da Política Nacional de Humanização – PNH em 2003. A insuficiência Renal Crônica (IRC) é considerada um problema de saúde pública, caracterizado por altas taxas de incidência e prevalência crescentes nos últimos anos e alta mobimortalidade. A IRC consiste em uma lesão renal, com perda progressiva e irreversível da função dos rins. A hemodiálise constitui o tratamento de escolha para os pacientes renais crônicos e representa uma esperança de vida para eles. As sessões de hemodiálise duram em média 4 horas e devem ser realizadas pelo menos três vezes por semana. No entanto, dificuldades de adesão ao tratamento existem e estas estão relacionadas geralmente, à não aceitação da doença, à percepção de si próprio e ao relacionamento interpessoal com familiares e ao convívio social. (Holanda RH, 2009) O impacto do diagnóstico de uma doença crônica como a IRC gera situações de adaptação no cotidiano de vida do indivíduo, importo pela necessidade de submeter-se a um tratamento longo, com limitações físicas que concorrem para a diminuição da vida social e a obrigatoriedade de seguir um esquema terapêutico rigoroso para a manutenção de sua vida. Isso tudo propicia mudanças importantes na vida do indivíduo e de seus familiares. O papel do profissional de saúde não se restringe a executar técnicas ou procedimentos e sim propor uma ação de cuidados abrangente, neste contexto podem incluir as atividades lúdicas, recurso utilizado para auxiliar os pacientes renais em diálise, na minimização das tensões e ansiedade geradas pela doença e pelo tratamento. O lúdico junto aos pacientes renais favorece a transformar o tempo despendido para a realização da hemodiálise, que ora se mostra negativo, em produtivo e criativo, em momentos de alegrias. Segundo Erdmann (1998), “as atividades lúdicas promovem a renovação do exercício da liberdade e das grandes realizações pessoais e grupais, constituem oportunidade ímpares de expressão da criatividade humana, de ocupação do tempo para brincar, descontrair, rir, enfim, divertir-se. São momentos de cuidado de si, dos outros, são momentos de viver.” O significado do lúdico associa-se a jogo, ao brinquedo e a atividades que provocam riso, graça e bem-estar. A música também é um recurso lúdico utilizado, capaz de provocar efeitos compensatórios para o ser doente em tratamento. Platão e Pitágoras, na Grécia Antiga descreviam a música como um recurso capaz de harmonizar o ser humano. Em Brasil MLS (2005) sugere que o lúdico produz uma excitação mental agradável e exerce uma influencia altamente fortificante e a felicidade assim obtida é o melhor dos tônicos, tentando, portanto, não só alimentar e aumentar a saúde, quando existente, mas restaurá-la quando prejudicada. Durante as sessões de hemodiálise, o uso do lúdico pode representar o retorno dos pacientes ao entusiasmo, a novas perspectivas de vida de forma singela, com alegria e encantamento. Estudos recentes mostram que tantos pacientes adultos como crianças apreciam o desenvolvimento de atividades lúdicas no ambiente hospitalar, apresentando boa aceitação. Assim faz-se necessário que existam iniciativas para que os profissionais de saúde afirmem compromissos com a humanização. Várias são as atividades lúdicas possíveis em clínicas de hemodiálise, como aulas de línguas estrangeiras, bingo, artes (desenho, pintura, crochê, tricô, bordados, sendo esses revertidos para prendas de bingos e brincadeiras), sessão de cinema, música (ambiente ou apresentações de profissionais voluntários), alfabetização de adultos, dentre outras. Outro destaque que envolve a humanização são as comemorações de datas festivas, como festa junina, dia das mães, pais, natal etc. Nestas ocasiões o fato de “decorar a casa”, presentear, mesmo que sejam pequenas e simples lembranças, proporcionam momentos únicos e cheios de entusiasmo e alegria. As atividades lúdicas proporcionam uma maior interação na relação entre profissional de saúde-paciente, subsidiando uma assistência integral. A positividade dos sentimentos permite incentivar a implementação de outras ações para o fortalecimento do processo de humanização.

Referências bibliográficas: Teixeira, RB et al. Os sentimentos da clientela assistida com atividade lúdicas durante a sessão de hemodiálise. Rev Rene, Fortaleza, 2011 jan/mar: 12(1):120-6.
Holanda RH, Silva VM. Diagnósticos de enfermagem de pacientes em tratamento hemodialítico. Rev Rene. 2009: 10(2):37-44.
Erdmann LA. Dimensão lúdica do ser/viver humano. Pontuando algumas considerações. Texto contexto enfermagem. 1998;7(3):22-7.
Brasil MLS, Schwartz E. As atividades lúdicas em unidade de hemodiálise. Acta Aci Health Sci. 2005; 27(2):103-12.

Margarete Aparecida Broleze de Abreu – Nutricionista do CENAM


INFECçãO URINáRIA

Saúde da Mulher: cuide de seus rins
O que é infecção urinária?
Há dois tipos de infecção urinária. A mais comum é a cistite, que provoca uma inflamação na bexiga. Se o tratamento não for adequado e eficaz, ela pode se tornar crônica e até evoluir para o tipo mais grave da doença, a pielonefrite – quando a bactéria que infectou a bexiga sobe para o rim. A pielonefrite se não tratada adequadamente pode resultar em danos renais, podendo levar à insuficiência renal crônica.

​Prevalência
Todo ano, cerca de 3 milhões de brasileiros, manifestam a infecção de urina, sendo que a maior prevalência de 80% a 90% é entre o público feminino e entre esse público, 20% apresentam três ou mais episódicos em um ano, em geral porque não adotam os cuidados preventivos pertinentes ou tomam o medicamento errado ou têm alguma alteração anatômica nas vias urinárias que as torna ainda mais predispostas.

Sintomas
Os principais sintomas na mulher são:

  • Disúria (ardor na uretra durante a micção);
  • Aumento da frequência urinária (mais de sete vezes por dia);
  • Noctúria (mais de uma micção noturna);
  • Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
  • Dor suprapúbica ou baixo ventre;
  • Sangue na urina;
  • Alteração do aspecto físico da urina (coloração escura, aparência turva e odor forte);
  • Em alguns casos mais severos, a doença pode causar dor lombar, febre e/ou mal-estar como vômito e fraqueza.
Medidas de prevenção
Para prevenir a infecção urinária recomendam-se algumas medidas a serem realizadas no dia a dia. Confira abaixo:
  • Observar história familiar (mãe) positiva para infecção urinária;
  • Ingestão de líquidos em grande quantidade; Preferir a água pura;
  • Não reter urina;
  • Corrigir alterações intestinais como diarreia ou obstipação;
  • Micção antes e após relação sexual;
  • Uso de estrógeno para as mulheres na pós-menopausa sem contraindicação hormonal;
  • Evitar o uso do diafragma e espermicidas;
  • Correta higienização da região genital;
  • Tratamento adequado do diabetes mellitus;
  • Evitar permanecer muito tempo com biquínis/maiôs úmidos.
Fonte: Sociedade Brasileira de Nefrologia (www.sbn.org.br)

Margarete Aparecida Broleze de Abreu - Nutricionista do CENAM


CUIDAR DOS RINS EVITA OSTEOPOROSE E PROBLEMAS CARDíACOS

Saúde da Mulher

Coração, ossos e rins tem suas funções relacionadas.

Não basta saber onde encontrar a dose certa de cálcio para estar livre da osteoporose. Além da alimentação adequada, é preciso estar atento ao funcionamento dos rins, pois ele está ligado ao metabolismo ósseo e ao coração. Se os rins perderem uma porcentagem significativa de suas funções, algo esperado também com o avanço da idade, a perda de massa óssea será mais rápida que o esperado na vida adulta. Os rins são necessários para ativar a vitamina D, sem ela, o organismo perde cálcio. Para piorar, o coração também está ligado ao equilíbrio entre rins e ossos. A contração da musculatura cardíaca, assim como de qualquer músculo, requer cálcio no sangue. Se a substância faltar, devido a insuficiência renal, o metabolismo do corpo acelera a queima do estoque de cálcio natural do organismo, os ossos, para manter os batimentos cardíacos. Tudo acontece sem avisos aparentes no corpo. Osteoporose e osteopenia (estágio inicial da doença) não apresentam sintomas e atingem sete vezes mais as mulheres. Os primeiros sinais surgem quando o problema já está avançado, e consequências graves podem ocorrer, como fraturas no fêmur ou na bacia. Assim, as quedas que afetam 30% dos idosos, passam a ser ainda mais perigosas. A perda de função renal também é silenciosa, por isso a importância das campanhas preventivas de cuidados com os rins, vem a cada ano crescendo a nível mundial, como no último dia 8 de março, onde comemoramos o DIA MUNDIAL DO RIM, esse ano voltado para os cuidados com a SAúDE DAS MULHERES.
Envelhecimento e fatores de risco para doença renal:
A preocupação com os rins, ossos e coração aumenta conforme a população vive mais. é natural e inevitável esperar uma queda nas funções renais e perda de massa óssea com o avanço da idade. No caso das mulheres, a perda de massa óssea é acentuada pela menopausa, momento em que há redução na produção de estrógeno. Tal hormônio exerce papel importante na massa óssea feminina e sua produção em menor escala, após a menopausa, pode acelerar em até três vezes a perda óssea. Em pesquisas recentes revelou que a falência renal está se tornando mais comum em mulheres, elas representam aproximadamente 43% dos pacientes com doença renal crônica, o que acelera também a perda de cálcio pelos ossos, isso ocorrer devido a perda sua função renal, gera um processo inflamatório que interfere no metabolismo de cálcio e provoca acúmulo de fósforo no organismo, manifestando o distúrbio mineral ósseo. Outros eventos podem ocorrer com o avanço da doença renal, sendo eles a anemia, edema (inchaço), piora do controle da pressão arterial e elevação dos níveis de gordura no sangue (colesterol e triglicerídeos), o que acarretam prejuízo também cardiológico. Vale salientar que os diabéticos e hipertensos lideram o grupo de risco para o desenvolvimento da doença renal. A obesidade também é um fator preocupante pelo processo inflamatório desencadeado no organismo. Para se detectar precocemente as alterações renais, é recomendado dois exames simples, a dose de creatinina no sangue (exame de sangue) e a proteína na urina (exame de urina). Esses exames devem ser incluídos na rotina anual de acompanhamento da saúde, junto a outros exames necessário avaliado pelo médico. Existem medicações e dietas capazes de desacelerar a perda de função renal, mas não há como recuperar o que foi perdido. A melhor forma de prevenção está no controle dos principais fatores de risco, como a hipertensão, diabetes e obesidade. Assim, a consulta médica com nefrologista e o acompanhamento nutricional se fazem necessários.

Fonte: Sociedade Brasileira de Nefrologia (sbn.org.br)

Margarete Aparecida Broleze de Abreu (Nutricionista do CENAM)


LúPUS ERITEMATOSO SISTêMICO
Fique atento aos sinais e sintomas.
Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença crônica autoimune que acomete diferentes órgãos e sistemas. Cursa com períodos de exacerbação e remissão, atinge uma faixa etária de 15 a 50 anos, é mais comum na raça negra e nas mulheres.
O diagnóstico é feito pela presença de critérios pré estabelecidos pela classificação SLICC ( Systemic Lupus International Collaboratting Clinics) de 2012, que elege critérios clínicos e imunológicos. Sendo necessário para o diagnóstico a presença de 4 dos 17 critérios, incluindo 1 clinico e 1 imunológico; ou biopsia renal demonstrando padrão de nefrite lúpica com positividade para FAN e/ou anti-DNA.
CRITéRIOS CLíNICOS:

  • LES cutâneo agudo
  • LES cutâneo crônico
  • Ulceras orais ou nasais
  • Alopecia não fibrótica
  • Doença articular
  • Serosite
  • Nefrite
  • Manifestação neurológica
  • Anemia Hemolítica
  • Leucopenia
  • Plaquetopenia
CRITéRIOS IMUNOLóGICOS:
  • FAN
  • Anti-DNA dupla hélice
  • ANTI-Sm
  • Anticorpo anti-fosfolípedes
  • Hipocomplementemia
  • Combs direto positivo
O médico clinico, ou reumatologista ou nefrologista é capaz de realizar o diagnóstico e iniciar o tratamento, que irá variar com a gravidade dos sintomas, tendo como base uso de corticoide, citostáticos e imunossupressores.

Bibliografia
Site : https://sbn.org.br/aula/sbn-online-nefritelupica/

Dra. Fabia Fernandez - Médica Nefrologista do CENAM


HIPERFOSFATEMIA E USO DE QUELANTES DE FóSFORO
A hiperfosfatemia é o aumento do fósforo no sangue, comum em paciente com insuficiência renal, onde os rins apresentam diminuição na taxa de filtração, sendo essa alteração frequente em pessoas em tratamento de hemodiálise. O fósforo é um mineral presente naturalmente em alguns alimentos, e também adicionado a alguns alimentos industrializados. O fósforo juntamente com o cálcio, é responsável por manter os ossos saudáveis. A hiperfosfatemia apresenta riscos aos pacientes em tratamento de hemodiálise, desenvolvendo o que chamamos de DISTúRBIO MINERAL óSSEO, onde o fósforo elevado no sangue, influencia negativamente a PARATIREOIDE - glândula que se localiza no pescoço, e ela passa a produzir descontroladamente, um hormônio, o PARATORMôNIO, muito conhecido por PTH. Dessa forma o paciente passa a perder massa óssea enfraquecendo os ossos, podendo levar à fraturas graves. Também causa o endurecimento do coração, pulmão e dos vasos sanguíneos. Um dos sintomas comum da hiperfosfatemia é a coceira no corpo. Durante a hemodiálise o sangue é filtrado e retirado o excesso de impurezas, porém na hemodiálise convencional, onde o paciente realiza o procedimento três vezes por semana, sendo 4 horas por dia, o fósforo apresenta uma depuração (eliminação) menor que a quantidade diária ingerida, para garantir uma ingestão alimentar proteica adequada. Então a ingestão de quelantes de fósforo nas refeições é uma alternativa para diminuir a absorção intestinal desse mineral e assim, reduzir a concentração (acúmulo) de fósforo no sangue. O Aconselhamento nutricional é rotineiramente utilizado para educar os pacientes com relação à quantidade de fósforo nos alimentos, adequar o uso dos quelantes de acordo com a ingestão de fósforo nas refeições e reforçar a adesão e conscientização sobre as consequências e riscos da hiperfosfatemia. Os pacientes apresentam frequentemente dificuldades para entender, assimilar e aplicar as recomendações nutricionais e uso correto dos quelantes de fósforo. Também confundem quais alimentos são fontes de fósforo e os alimentos fontes de potássio. é fundamental que o nutricionista faça a abordagem aos pacientes frequentemente e de acordo com as alterações de exames de sangue.
Abaixo algumas questões frequentemente feitas pelos pacientes:

Quais alimentos que contém fósforo e que devem ser consumidos diariamente?
Carne de boi, carne de frango, peixe, carne de porco, feijões, ovos, leite, queijos, iogurtes.

Existem alimentos que tem muito fósforo e que podem ser totalmente excluídos da alimentação?
Sim, são eles: miúdos ou vísceras em geral, sardinha, fígado de boi, linguiça, salsicha, presunto, mortadela, salame, coca-cola, pepsi-cola, castanhas em geral, amendoim, paçoca, cerveja, nozes, chocolate.

Quantos quelantes de fósforo devo ingerir e em quais refeições?
A dosagem de quelante de fósforo é individualizada e de acordo com a quantidade de alimentos fontes de fósforo ingeridos pelo paciente, por isso procure sempre orientação do nutricionista e médicos da clínica onde é realizado o tratamento de hemodiálise.

O cuidado alimentar diário é fundamental para a qualidade de vida do paciente em tratamento de hemodiálise.

Fonte: Sociedade Brasileira de Nefrologia - sbn.org.br

Margarete Aparecida Broleze de Abreu - Nutricionista do CENAM


O PROCESSO DO ADOECER
A doença é uma ameaça à estabilidade e homeostasia e traz alterações psico-social-afetivas para o indivíduo e para a família; Traz a necessidade de atividades de prestação/organização dos cuidados de saúde;
Deve ser integrada entre as diversas áreas da saúde e do apoio social, através de uma equipe multidisciplinar.
Vivência de adoecimento: Leva o indivíduo a pensar nas limitações físicas, psicológicas e sociais; Promove uma revisão do projeto de vida, de metas a curto e médio prazo; Modifica a identidade da pessoa (mundo próprio e o mundo de relações), trazendo restrições de possibilidades;
* Gera fragilidade nos papéis desempenhados (acentua o ser "paciente");
* Traz uma maneira pré-ocupada de existir. Caminhos existenciais;
* A pessoa fica revolta com seu adoecimento, com dificuldades de aceitar suas restrições e passa a ter um fechamento de possibilidades, passa a ficar existencialmente enferma, busca um distanciamento de sua vida e por vezes paralisa.

Forghieri (1993) Caminhos existenciais: abertura As restrições das condições de vida podem se tornar num estímulo em que a pessoa se dedique à saúde, reconheça suas limitações e busque transcender à condição de enfermo. Abre possibilidades de compreensão do existir, ampliando a consciência de si próprio.
Forghieri (1993) Resiliência: Capacidade do ser humano de enfrentar e responder de forma positiva às experiências que possuem elevado potencial de risco para sua saúde e desenvolvimento.
Produção de saúde em contextos adversos. Atos dos profissionais podem potencializar ações positivas. Articulação de ações intersetoriais e interdisciplinares contribuem para a resiliência. A psicologia intervém na forma do paciente conceber e vivenciar os problemas gerados: - pela patologia orgânica; - pela hospitalização e adaptação às perdas; - pelos tratamentos invasivos e/ou mutilatórios; - na reabilitação dentro do possível. Valoriza e busca compreender outras dimensões envolvidas no adoecer: familiar, social, cultura e espiritual. Família. Uma doença grave em geral afeta toda a família e tem o potencial de romper profundamente a sua estrutura, porém, à medida que seus membros se adaptam à doença, seus papéis e responsabilidades podem mudar. Quando essa adaptação não é atingida pela família, ocorre o desequilíbrio nos seus alicerces. O sistema familiar é um conjunto de exigências funcionais implícitas ou não, que organiza os modos pelos quais as partes interagem, sendo o primeiro guia para a socialização e ensino sobre a saúde e a doença, proporcionando recursos físicos e emocionais e um sistema de apoio nos períodos de crise.
O atendimento psicológico, assim como o apoio da equipe multiprofissional às famílias aumenta o poder de recuperação, adaptação e ajuste aos estressores gerados pela situação de adoecimento de um de seus membros. As transformações ocasionadas na dinâmica familiar causada pela ocorrência da doença envolvem, além de aspectos físicos, psicossociais e financeiros sobre a vida do paciente e familiares, transtornos gerados não só pela patologia, mas muitas vezes também pela sobrecarga aos cuidadores, gerando desequilíbrio no convívio social e familiar.

Referências:
ANGERAMI, C. E a Psicologia Entrou no Hospital. São Paulo: Pioneira, 1995.
ELIA, L. O conceito de sujeito. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 2004.
FENICHEL, O. Teoria Psicanalítica das Neuroses. Rio de Janeiro: Atheneu, 1981.
GAUDERER, E. Cristian. Abordagem Prática da Pessoa Cronicamente Doente. In: Revista Alergia Pediátrica. V. 1, n. 3, abril/junho, 1997.
LOPES N.Abordagem holística de termo pessoa em um estudo empírico: uma análise crítica. Rev Latino-am Enfermagem 2002.
MOURA, M. D. Psicanálise e urgência subjetiva. In: ______ (Org.). Psicanálise e hospital. Rio de Janeiro: Revinter, 1996.
NEMIAH, J. C. Fundamentos da Psicopatologia. 2ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.

Gilmara Rodrigues da Silva - Psicóloga do CENAM


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Em atendimento à LGPD, a empresa Centro de Nefrologia Amparo [CENAM], nomeia:

Encarregado (DPO)
Kleber Giraldi

Telefone
+55 (19) 9.9156-7906

E-mail
contato.aplik01@gmail.com

Previsão legal
LGPD, art. 5º, VIII

Atribuições
Artigo 41, §2º, da LGPD
I - aceitar reclamações e comunicações dos titulares, prestar esclarecimentos e adotar providências;
II - receber comunicações da autoridade nacional e adotar providências;
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Médicos Nefrologistas

NEFROLOGIA

Nefrologia é uma especialidade médica dedicada ao diagnóstico e tratamento clínico das doenças do sistema urinário, principalmente relacionadas ao rim.
O médico especializado nas doenças do sistema urinário chama-se médico nefrologista.
O médico nefrologista destaca-se pelas seguintes atividades:

A prevenção é sempre o melhor remédio!
Recomenda-se que pacientes com mais de 40 anos façam anualmente uma consulta médica com um médico nefrologista e façam os exames de dosagem da creatinina no sangue e o exame de urina.
Para pacientes com diabetes, pressão alta, história familiar de problemas renais, pedra nos rins, história de nefrites ou infecção na infância recomenda-se consulta e seguimento do tratamento com um médico nefrologista.
O CENAM oferece consultas médicas com nefrologista, sendo o atendimento por convênios e particulares.
Para agendamento ligar diretamente no telefone (19) 3817.1379, teremos prazer em atendê-lo.

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Nutricionista

NUTRIÇÃO

A Nutrição é a ciência que estuda a relação dos alimentos com a saúde e a doença, contribuindo para a manutenção e/ou recuperação da saúde e qualidade de vida. O nutricionista destaca-se por contribuir para a prevenção e tratamento das doenças, incluindo as doenças renais. O CENAM oferece consultas com nutricionista, sendo o atendimento particular. Os pacientes podem ser encaminhados pelos médicos nefrologistas ou aqueles que têm interesse em adquirir uma alimentação saudável, preventiva ou auxiliar no tratamento de alguma doença, poderão ligar diretamente no telefone (19) 3817.1379, e teremos prazer em atendê-lo.

O PAPEL DO NUTRICIONISTA NO ATENDIMENTO AOS PACIENTES COM DOENÇA RENAL
O papel do nutricionista é de extrema importância no acompanhamento nutricional dos pacientes, seja no tratamento conservador da doença renal como na terapia renal substitutiva, a hemodiálise. No tratamento conservador, as orientações nutricionais são necessárias para que haja a estabilização da função renal, postergando sua evolução e consequentemente a hemodiálise. Já no tratamento de hemodiálise, o acompanhamento nutricional vem a contribuir para a manutenção e ou recuperação do estado nutricional, visto que tais pacientes apresentam catabolismo importante durante as sessões de diálise e por até seis horas após, e frequentemente, queda no apetite por as alterações metabólicas como o acúmulo da ureia no sangue. Tais alterações acarretam, com frequência, queda do estado nutricional, levando os pacientes ao risco nutricional e desnutrição. Outros fatores nutricionais influenciam diretamente no controle do edema (inchaço), controle do cálcio, potássio, sódio e fósforo séricos, sendo assim a abordagem individual aos pacientes se faz necessária e constante. O nutricionista, além de atuar orientando os pacientes, os familiares também são abordados e orientados quanto à preparação de uma dieta equilibrada e saborosa, de acordo com as restrições da doença. O nutricionista participa ativamente da equipe multidisciplinar, proporcionando um acolhimento humanizado ao paciente e familiar, contribuindo para a aceitação e enfrentamento do tratamento.

NUTRIÇÃO NO TRATAMENTO CONSERVADOR
Vários fatores podem levar a doença renal crônica (DRC), sendo os mais prevalentes o diabetes e a hipertensão arterial. Sabe-se que uma vez instalada ela leva a perda progressiva do funcionamento dos rins, até a necessidade de realizar diálise. O período em que antecede a diálise é chamado de tratamento conservador e o acompanhamento com o nefrologista e nutricionista se faz necessário, a fim de receber orientações e acompanhar sua evolução clínica. Nesse período existem orientações específicas quanto à alimentação,principalmente à quantidade da ingestão proteica e restrição parcial de alguns alimentos ricos em fósforo, potássio e sódio. é muito importante fazer exames rotineiros para acompanhar os valores de ureia, creatina, fósforo, potássio dentro outros. Os objetivos do tratamento conservador são: retardar a progressão da doença renal, manter os exames controlados de potássio e fósforo, manter o estado nutricional e minimizar sintomas, tais como náuseas, fraqueza e perda do apetite. De acordo com a classificação do estágio da doença renal, existe um plano alimentar a seguir, onde poderá ser menos ou mais restritos em alguns alimentos como as proteínas por exemplo. Quando a deita for muito restrita em proteínas alimentares, pode haver a necessidade de suplementação com aminoácidos essenciais e cetoácidos. Nesse momento praticamente elimina-se todos os alimentos de origem animal, como carnes em geral (bovina, suína, peixe, aves), ovos e laticínios. Em troca da ingestão de proteínas animais, ingere os comprimidos dos aminoácidos e cetoácidos, conforme a orientação médica e nutricional. Essa dieta é capaz de reduzir as toxinas do sangue, as quais os rins apresentam dificuldade em eliminá-las, e consequentemente ajuda a retardar a progressão da doença renal e diálise. Os alimentos de origem vegetal também devem ser calculados corretamente no plano alimentar, por isso a importância do acompanhamento por um nutricionista.

NUTRIÇÃO NA TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA (HEMODIÁLISE)
Ao iniciar o tratamento dialítico, a alimentação do paciente passa por algumas modificações em comparação ao tratamento conservador. A principal mudança é na quantidade de proteínas, de origem animal e vegetal, a ser ingerida. Durante o tratamento dialítico ocorre perda significativa de proteínas. Portanto é fundamental ter uma alimentação equilibrada para evitar a desnutrição. O potássio e o fósforo também precisam de muita atenção durante o tratamento dialítico e devem ser acompanhados mensalmente. O nutricionista da clínica de hemodiálise deverá calcular a necessidade nutricional individual de cada paciente e lhes fornecer um plano alimentar quantitativo e qualitativo bem como orientações nutricionais específicas. Caso o paciente não consiga suprir as necessidades nutricionais diárias pela alimentação, o nutricionista poderá prescrever suplementos nutricionais orais específicos, como complemento aos alimentos. Caberá ao nutricionista da clínica de hemodiálise proibir alimentos impróprios ao consumo durante o tratamento: Será vetada a entrada de alimentos e bebidas em ambiente de tratamento sem conhecimento e autorização prévia da nutricionista da clínica; O nutricionista é o profissional responsável por autorizar, ou não, acontecimentos festivos com alimentos e bebidas. Compete ao Nutricionista a alteração da quantidade e tipo do lanche a ser servido. é de responsabilidade do Nutricionista coordenar o serviço de café.

CUIDADOS NUTRICIONAIS NO TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE:
Potássio
O aumento do potássio no sangue pode provocar complicações no coração e fraqueza muscular. O potássio é presente naturalmente em vários alimentos e principalmente em frutas, verduras, legumes e feijão. Evite as frutas com muito potássio: Abacate, laranja pera, banana nanica, banana prata, goiaba, mexerica, uva, mamão maracujá, melão, caldo de cana e água de coco. Prefira as frutas com pouco potássio:
Laranja lima, morango, abacaxi, maçã, banana maçã, lima da pérsia, pera, manga, caqui.
NãO COMA CARAMBOLA!
A carambola tem uma substância tóxica que para quem tem doença renal, não consegue eliminá-la rapidamente, podendo levar ao coma e a morte.
VOCê TAMBÉM DEVERÁ CONTROLAR A QUANTIDADE DE VERDURAS E LEGUMES CRUS.
Dica de preparo dos vegetais para eliminar o excesso de potássio: Descasque, pique e cozinhe as verduras e legumes em água e despreze a água do cozimento, assim grande parte do potássio, cerca de 60%, será jogado fora.

Fósforo
O aumento do fósforo no sangue pode:
enfraquecer os ossos, causar fraturas, provocar coceiras pelo corpo, causar endurecimento do coração, pulmão e vasos sanguíneos. Alimentos que contém fósforo e QUE PODEM SER CONSUMIDOS DIARIAMENTE, mas com moderação são:
Carne de boi, carne de frango, peixe, carne de porco, feijões, ovos, leite, queijos, iogurtes.
Alimentos que contém fósforo e que NãO devem ser consumidos são:
Miúdos ou vísceras em geral, sardinha, fígado de boi, linguiça, salsicha, presunto, mortadela, salame, coca-cola, pepsi-cola, castanhas em geral, amendoim, paçoca, cerveja, nozes, chocolate.
Se o fósforo no sangue estiver alto, o nutricionista e o médico, indicarão o quelante de fósforo, que deverá ser consumido junto com as refeições que tenham algum alimento rico em fósforo.

Sal/Sódio
O excesso de sal é prejudicial para sua saúde!
Consumir sal em excesso faz com que você sinta mais sede e com isso beba mais água, deixando seu corpo inchado, aumentando seu peso entre as sessões de hemodiálise e causa o aumento de sua pressão arterial.

Dicas:
* Use pouco ou nenhum sal no preparo dos alimentos;
* Não consuma alimentos enlatados e embutidos;
* Não use temperos prontos (ex, caldos em cubos, molhos de soja, azeitonas);
* Evite salgadinhos de pacote, sopas instantâneas, bolachas muito salgadas.
Os temperos que poderá usar no preparo dos alimentos são:
Alho, gengibre, coentro, limão, pimenta, cebola, hortelã, manjericão, orégano, cheiro verde. Líquidos
Você deverá controlar muito a quantidade de líquidos ingeridos. Beber muito líquidos pode: causar inchaços nos pés, reter água no pulmão, aumentar a pressão arterial, aumentar muito o peso entre as sessões de diálise e sobrecarregar o coração.
BEBA áGUA SOMENTE QUANDO TIVER MUITA SEDE OU QUANDO FOR TOMAR OS REMéDIOS!
Cuidado! Além da água, outros alimentos também são considerados líquidos, são eles:
Café, chás, sucos, refrigerantes, cerveja, gelo, gelatina, sopas, sorvete, leite.

Dicas para diminuir a sede:
Escove os dentes, faça bochechos com água gelada e tenha o cuidado para não engolir a água, prefira líquidos gelados, esprema algumas gotas de limão na água.

Existe uma forma de calcular a quantidade de líquido a ser ingerido ao dia, basta fazer o seguinte cálculo:
Faça a conta de quanto de urina está eliminando nas 24horas e some 500ml de líquido.
Exemplo: 500ml de urina nas 24horas + 500ml de líquido = 1000ml ou 01 litro de líquido ao dia.
Siga corretamente as orientações do seu nutricionista, assim seu tratamento será mais eficaz e terá muito mais qualidade de vida.

Margarete Aparecida Broleze de Abreu
Nutricionista
CRN3: 61.106/P

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Hemodialise

HEMODIALISE

Hemodiálise é o procedimento através do qual uma máquina filtra e limpa o sangue, fazendo parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. O procedimento retira do corpo os resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. Também controla a pressão arterial e ajuda o organismo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, ureia e creatinina.

Quem necessita fazer esse tratamento?
A hemodiálise está indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves. A indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo médico especialista em doenças dos rins (nefrologista). é possível começar o tratamento para insuficiência renal com medicamentos que controlam os sintomas e estabilizam a doença. Nos casos em que os remédios não são suficientes e a doença progride, pode ser necessário iniciar a hemodiálise. Esta decisão é tomada em conjunto com o paciente e o seu médico nefrologista. A diálise não tem como objetivo tratar a doença renal, mas sim, substituir a função dos rins que estão com seu funcionamento prejudicado.

Como é feita a hemodiálise?
A diálise é realizada por meio da filtração do sangue que é retirado pouco a pouco do organismo através de uma agulha especial para a punção da fístula arteriovenosa (FAV). FAV é uma ligação entre uma pequena artéria e uma pequena veia, com a finalidade de tornar a veia mais grossa e resistente para que as punções possam ocorrer sem complicações. A fístula pode ser feita com as próprias veias do indivíduo ou com materiais sintéticos. é preparada com uma pequena cirurgia no braço ou na perna, executada por um cirurgião vascular e com anestesia local. O ideal é que a fístula seja feita de preferência 2 a 3 meses antes do início da hemodiálise.
A diálise também pode ser feita por meio de um cateter (tubo) inserido numa veia do pescoço, tórax ou virilha, com anestesia local. O cateter é uma opção geralmente temporária para os pacientes que ainda não têm a fístula mas precisam fazer diálise. Os principais problemas relacionados ao uso do cateter são a obstrução e a infecção, o que muitas vezes obriga a sua retirada e o implante de um novo cateter para que as sessões possam continuar. As sessões de hemodiálise são realizadas geralmente em clínicas especializadas ou hospitais, no mínimo 3 vezes por semana e cada uma tem duração de aproximadamente 3-4 horas.

Há desconforto durante a hemodiálise?
Na maioria das sessões de hemodiálise o paciente não sentirá nada, mas algumas vezes, pode ocorrer queda da pressão arterial, câimbras ou dor de cabeça. Por estes motivos, a sessão deve ser sempre realizada na presença de um médico e uma equipe de enfermagem. Geralmente esses sintomas acontecem quando o paciente tem muito líquido para remover do seu corpo naquela sessão de hemodiálise. Dessa forma, é importante seguir as recomendações da equipe médica para evitar o ganho excessivo de peso entre os dias das sessões para que haja maior conforto e menos intercorrrências durante sua realização.

Restrições dietéticas
A quantidade de líquidos ou de alimentos que pode ser ingerida por pacientes com insuficiência renal varia de pessoa para pessoa e depende do seu estado nutricional, da quantidade de urina que ele ainda produz e de outros fatores, como a presença de doenças associadas (diabetes, por exemplo).

Vantagens da hemodiálise na insuficiência renal avançada
Ao iniciar o tratamento o paciente perceberá uma melhora significativa nos sintomas que apresentava, como: falta de apetite, indisposição, cansaço, náuseas, dentre outros. Adicionalmente, serão reduzidas as restrições dietéticas impostas antes de começar a fazer hemodiálise e perceberá, em geral, uma melhora na sua qualidade de vida.
Pacientes com insuficiência renal necessitam de acompanhamento multidisciplinar, com nutricionistas, enfermeiros, médicos, ou outros profissionais que sejam necessários.

Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2988-hemodialise

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Picologia

PSICOLOGIA

O PAPEL DO PSICóLOGO NO ATENDIMENTO AOS PACIENTES EM HEMODIáLISE
A Doença Renal Crônica (DRC) é uma enfermidade que, além de trazer consequências físicas ao indivíduo, traz prejuízos psicológicos, alterando seu cotidiano, trazendo grande impacto, que repercutem tanto na sua própria qualidade de vida, quanto no grupo familiar. Sendo caracterizada também, como um problema social, que interfere no papel que o indivíduo desempenha na sociedade. A adaptação a essa nova condição, onde o indivíduo precisa identificar meios para lidar com o problema renal e com todas as mudanças e limitações que o acompanham, é um processo de longo prazo. é uma situação onde a ansiedade e os sintomas depressivos se fazem presentes durante o processo e mesmo durante todo o tratamento. Toda reação do paciente renal frente ao processo terapêutico de diálise é uma forma de resposta adaptativa frente aos sentimentos de insegurança e perdas, sendo a depressão a desordem psiquiátrica mais comum entre aqueles em tratamento em hemodiálise. A maneira como cada indivíduo vivencia e enfrenta a doença é algo pessoal, com influência da personalidade, da capacidade de tolerância às frustrações; Na Insuficiência Renal Crônica (IRC), a qualidade de vida muitas vezes parece ser mais influenciada pelos níveis de ansiedade, depressão do que pela adequação da diálise, gravidade da IRC ou comorbidades físicas. Os transtornos mentais, notadamente a depressão, estão relacionados à incapacitação do paciente, ao aumento da não aderência aos tratamentos. O psicólogo, como parte da equipe, é primeiramente o de identificar o indivíduo por de trás dos sintomas, entende-lo em suas vivências, medos e ansiedades, seu contexto de vida, sua percepção de sí mesmo e da doença. A investigação sobre o paciente é fundamental para poder ajuda-lo, é importante saber que o paciente está vivendo um momento de vida muito difícil, cercado de dúvidas e angústias, e que cada um tem uma maneira particular de vivenciar uma situação de fatalidade. O psicólogo precisa ser sensível diante de tais reações e defesa e, principalmente, respeitar as dificuldades do paciente e estar preparado para ajuda-lo na compreensão de sí mesmo como doente. Diante de tantos conflitos, é extremamente necessário que o paciente sinta acolhido e possa estabelecer um vinculo de confiança, para deixar emergir suas ansiedades e medos.

Gilmara Rodrigues da Silva
Psicóloga
CRP 06/67077

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Enfermagem

ENFERMAGEM

O PAPEL DA ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO AOS PACIENTES EM HEMODIáLISE
A Insuficiência Renal Crônica ocorre quando a perda da capacidade dos rins de desempenhar suas funções se torna irreversível e, na maioria das vezes, existem dificuldades para os clientes quanto à adesão ao tratamento por razões como risco de mudanças no estilo de vida, adaptação no contexto familiar e social e necessidade de hospitalização entre outra situações. Com esse olhar criterioso e cuidadoso, o enfermeiro junto com a equipe de enfermagem possui um papel essencial, como membro da equipe de saúde, no cuidado necessário à manutenção da saúde do mesmo. Para tanto, é importante o conhecimento científico sobre a assistência de enfermagem ao cliente com doença renal crônica, mas, tão essencial quanto às ferramentas práticas da assistência do enfermeiro está o cuidado humanizado ao cliente. O CENAM conta com uma equipe envolvida, atualizada e voltada aos cuidados com os nossos clientes, oferecendo tratamento diferenciando no qual a humanização vem como prioridade acompanhada de ética e conhecimento teórico- prático.

Cuidados com a fístula (FAV)
O acesso vascular FAV da hemodiálise é a linha da vida do paciente, portanto, são necessários cuidados para sua preservação e manutenção. Uma fístula bem cuidada pode durar anos!
Siga os cuidados e orientações abaixo:
* Manter o local sempre limpo, lavando sempre com água e sabonete. Isto evita infecções que podem inutilizar a fístula. Qualquer sinal de inchaço e/ou vermelhidão deve ser comunicado imediatamente ao médico ou à equipe de enfermagem.
* Faça exercícios com a mão e o braço onde está localizada a fístula, isto faz com que os músculos do braço ajudem no amadurecimento da fístula.
* Evite carregar pesos ou dormir sobre o membro da FAV, pois a pressão sobre ela pode interromper seu fluxo.
* Não usar relógios e roupas apertadas que restrinjam o movimento e podem provocar traumas na FAV.
* Não permita a retirada de sangue ou uso de medicamentos nas veias no braço da fístula, a não ser que seu médico autorize. As retiradas de sangue podem criar coágulos no interior do vaso e interromper seu fluxo e os medicamentos podem irritar as paredes das veias.
* Não permita as verificações de pressão no braço onde esta localizada a fístula, pois o fluxo de sangue pode ser interrompido.
Caso aconteçam hematomas (manchas roxas) após uma punção, use compressas de gelo no dia, e água morna nos dias seguintes, conforme a recomendação médica ou da enfermagem.
é sempre bom evitar as punções repetidas em um mesmo local da fístula, para que não se formem cicatrizes que dificultam as próximas punções.
Diariamente tenha o hábito de palpar seu pulso na região da fístula para sentir o fluxo de sangue passando. Caso perceba que o fluxo está muito fraco, diferente do costumeiro ou que parou completamente, procure auxilio médico imediatamente, pois este é um sinal de mau funcionamento ou perda da fístula.

Cuidados com o cateter:
O cateter da hemodiálise é uma via de acesso vascular temporária, enquanto se espera o amadurecimento da fístula arteriovenosa. Portanto, são necessários cuidados para sua preservação e manutenção. Siga os cuidados e orientações abaixo:
* Não molhe o curativo, se isto acorrer, procure a unidade de diálise e peça para refazer o seu curativo. O curativo molhado pode propiciar infecção.
* Não dormir do lado do cateter.
* Não tracionar ou cobrar o cateter.

Se o cateter apresentar sangramento, procure a unidade de diálise imediatamente.
Não usar o cateter fora da unidade, somente profissionais capacitados podem ter acesso a vias do cateter.

Lilian C. Bremmer
Enfermeira RT
Coren 209900

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Assistente Social

ASSISTENTE SOCIAL

O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NA SAúDE

​ O PAPEL DO SERVIçO SOCIAL NO ATENDIMENTO AOS PACIENTES EM HEMODIáLISE
A profissão de Serviço Social está voltada atenção ao sujeito como ser integral, um ser bio-psico- social-espiritual, atendendo-o em sua essência e na sua totalidade. A atuação do Serviço Social como integrante da equipe multidisciplinar ao paciente com Insuficiência Renal Crônica em programa de hemodiálise está voltada em melhorar a qualidade das relações humanas no atendimento paciente/familiares, estabelecendo relacionamentos de vínculos, aceitação e acolhimento. O profissional Assistente Social no contexto da Insuficiência Renal Crônica X Hemodiálise atua orientando direitos, acessando programas e benefícios sociais. é o interlocutor entre Instituição/paciente/familiar nas informações, proporcionando um tratamento humanizado, na acolhida, no diálogo e no enfrentamento da doença. Por vezes tem também como competências atividades voltadas para a organização/orientações/entregas/encaminhamentos de medicamentos de Alto Custo,os quais incluem e os que não incluem o rol do SUS.

ALGUMAS ATRIBUIçõES DO SERVIçO SOCIAL NA ROTINA DOS PACIENTES EM HEMODIáLISE:

As atribuições e competências dos profissionais de Serviço Social, sejam aquelas realizadas na saúde ou em outro espaço sócio-ocupacional, são orientadas e norteadas por direitos e deveres constantes no Código de ética Profissional e na Lei de Regulamentação da Profissão, que devem ser observados e respeitados, tanto pelos profissionais quanto pelas instituições empregadoras. No que se refere aos direitos dos assistentes sociais, o artigo 2º do Código de ética se estruturam sustentadas no conhecimento da realidade e dos sujeitos para os quais são destinadas, na definição dos objetivos, na escolha de abordagens e dos instrumentos apropriados às abordagens definidas.

Rosangela Medeiros de Almeida
Assistente Social
CRESS: 44.667/SP

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Assistente Social

CAPD

O que é Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD)

EDUCACAO-FISICA
A Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD) é uma forma de diálise usada para muitos pacientes com IRC (Insuficiência Renal Crônica). A CAPD é feita em casa pelo paciente ou por uma pessoa treinada que pode ser um membro da família. Ela permite uma razoável liberdade ao paciente e o controle de suas atividades diárias.

Princípios Fundamentais da CAPD
A CAPD atua sob os mesmos princípios que outras formas de diálise peritoneal: difusão e osmose. Ocorrem flutuações menos acentuadas nos resultados dos exames laboratoriais do paciente em CAPD que com a diálise peritoneal intermitente ou com a hemodiálise, porque a diálise está constantemente em andamento. Em geral, os níveis séricos de eletrólitos permanecem dentro da faixa de normalidade.

Procedimento da CAPD
O paciente efetua as trocas quatro a cinco vezes ao dia, 24 horas por dia, 7 dias na semana, em intervalos agendados durante todo o dia (antes das refeições e ao dormir). Depois de infundir o dialisado dentro da cavidade peritoneal através do cateter (cerca de 10 minutos), o paciente pode dobrar a bolsa e prendê-la sob as roupas durante o tempo de retenção. Isso proporciona alguma liberdade para o paciente e reduz o número de conexões e desconexões necessárias na extremidade do cateter para o equipo, diminuindo, portanto, o risco de contaminação e de peritonite. Quanto maior for o tempo de retenção, melhor será a depuração das moléculas de tamanho médio. Acredita-se que essas moléculas possam ser toxinas urêmicas significativas. Ao término do período de retenção, o dialisado é drenado da cavidade peritoneal ao se desdobrar a bolsa vazia, abrindo-se a pinça e permitindo que a bolsa fique mais baixa que o abdome, próxima ao chão. Isso possibilita que o líquido peritoneal drene por gravidade. Quando a drenagem termina, o paciente repete o procedimento ao perfurar uma nova bolsa contendo o dialisado e infundindo a solução dentro da cavidade peritoneal. Novos sistemas estão disponíveis, os quais permitem que o cateter seja pinçado, desconectado e protegido com uma capa, permitindo, assim, que o paciente tenha liberdade de não usar uma bolsa de dialisado vazia. Antes da troca seguinte, no entanto, uma bolsa de drenagem vazia deve ser conectada para permitir a drenagem da solução retida.

Adequação para a CAPD
Embora a CAPD não seja apropriada para todos os pacientes com doença renal crônica, ela é uma terapia viável para aqueles que podem realizar o autocuidado e as trocas e que podem adequar a terapia em suas próprias rotinas. Com frequência, os pacientes sob CAPD relatam ter mais energia e sentir-se mais saudáveis. Aqueles que consideram a CAPD necessitam pesquisar as vantagens e desvantagens, juntamente com as indicações e contraindicações para essa forma de terapia.

Vantagens
Liberdade em relação a uma máquina de diálise Controle sobre as atividades diárias Oportunidades para evitar as restrições da dieta, aumentar a ingestão hídrica, elevar os valores séricos do hematócrito, melhorar o controle da pressão arte-rial, evitar a punção venosa e obter uma sensação de bem-estar.

Desvantagens
Diálise contínua 24 horas por dia, 7 dias na semana.

Indicações

Contraindicações

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