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.:[Quem Somos]:.
Conheça a nossa história
Um grupo de médicos, pensando na qualidade de vida dos pacientes dos municípios de Amparo e região, idealizaram e criaram o Centro de Nefrologia Amparo, o CENAM.
O CENAM iniciou as atividades de tratamento de hemodiálise, no dia 02 de julho de 2012, na cidade de Amparo/SP.
Com o passar do tempo, houve a necessidade de ampliação do serviço e hoje, oferece além de hemodiálise para pacientes renais crônicos, também hemodiálise para pacientes agudos hospitalizados e consultas com médicos nefrologistas e nutricionista.
Para os fundadores, a excelência no atendimento ao cliente, ofertando tratamento eficaz, está em primeiro lugar.
Atualmente atende pacientes das seguintes cidades: Amparo, Serra Negra, Lindóia, águas de Lindóia, Monte Alegre do Sul, Morungaba, Pedreira, Jaguariúna e Santo Antônio de Posse.
» Missão
Oferecer serviço de excelência aos portadores de doença renal crônica e aguda, com segurança e qualidade no atendimento, inovação e tecnologia.
» Visão
Ser uma empresa de prestação de serviço aos portadores de doença renal crônica e aguda líder na região, reconhecidamente sólida e confiável.
Destacando-se pela tecnologia avançada de equipamentos e por equipes capacitadas, comprometidas com a humanização, qualidade no atendimento e a satisfação dos pacientes.
» Valores
» » Respeito: respeitar a individualidade e os direitos dos nossos pacientes e colaboradores, fazendo deles o alicerce sólido.
ética: agir de forma transparente com seus pacientes, colaboradores e fornecedores.
» » Compromisso: cumprir os objetivos e sua missão.
Inovação: investir em tecnologias adequadas ao porte da empresa.
» » Capacitação: investir no desenvolvimento dos colaboradores, reconhecendo-os como patrimônio a ser zelado.
Responsabilidade: assumir os atos e cumprir as atribuições de forma responsável humana e ambiental.
» » Confiança: ser transparente e seguro nos serviços prestados.
Segurança: zelar pela segurança dos nossos pacientes e colaboradores.
Segurança do Paciente
PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANçA DO PACIENTE
O Programa Nacional de Segurança do Paciente – PNSP, foi lançado em 1º de abril de 2013 pelo Ministério da Saúde e ANVISA e propõe um conjunto de medidas para prevenir e reduzir a ocorrência de incidentes nos serviços de saúde – eventos ou circunstâncias que poderiam resultar ou que resultaram em dano desnecessário para o paciente.
A administração de um medicamento em dosagem maior que a adequada, a queda do paciente de uma maca ou leito hospitalar (o incidente com dano é um evento adverso), ou o alerta de um profissional antes que um procedimento fosse realizado em um paciente errado são exemplos de incidentes.
O CENAM conta com uma equipe de colaboradores que compõe o Núcleo de Segurança do Paciente, são eles:
Convênios
Abaixo infomramos os convênios que o CENAM atende atualmente:Serviços
Consultas
Ligue e agende sua consulta (19) 3817-1379, teremos o prazer em atendê-lo.
Médicos Nefrologistas
Especialistas prontos para te atender e orientar.
Nutricionista
Dicas para melhorar sua capacidade de resposta ao tratamento.
Hemodialise
Seu tratamento com qualidade e confiança.
Psicologia
Toda estrutura para que passe com tranquilidade pelo CENAM.
Enfermagem
Todo cuidade com muita cordialidade para seu o seu momento.
Assistente Social
Seu tratamento com qualidade.
CAPD
Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD)
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Solicitação de Prontuário
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Vagas
Médicos Nefrologistas
NEFROLOGIA
Nefrologia é uma especialidade médica dedicada ao diagnóstico e tratamento clínico das doenças do sistema urinário, principalmente relacionadas ao rim.
O médico especializado nas doenças do sistema urinário chama-se médico nefrologista.
O médico nefrologista destaca-se pelas seguintes atividades:
Nutricionista
NUTRIÇÃO
A Nutrição é a ciência que estuda a relação dos alimentos com a saúde e a doença, contribuindo para a manutenção e/ou recuperação da saúde e qualidade de vida. O nutricionista destaca-se por contribuir para a prevenção e tratamento das doenças, incluindo as doenças renais. O CENAM oferece consultas com nutricionista, sendo o atendimento particular. Os pacientes podem ser encaminhados pelos médicos nefrologistas ou aqueles que têm interesse em adquirir uma alimentação saudável, preventiva ou auxiliar no tratamento de alguma doença, poderão ligar diretamente no telefone (19) 3817.1379, e teremos prazer em atendê-lo.
O PAPEL DO NUTRICIONISTA NO ATENDIMENTO AOS PACIENTES COM DOENÇA RENAL
O papel do nutricionista é de extrema importância no acompanhamento nutricional dos pacientes, seja no tratamento conservador da doença renal como na terapia renal substitutiva, a hemodiálise.
No tratamento conservador, as orientações nutricionais são necessárias para que haja a estabilização da função renal, postergando sua evolução e consequentemente a hemodiálise.
Já no tratamento de hemodiálise, o acompanhamento nutricional vem a contribuir para a manutenção e ou recuperação do estado nutricional, visto que tais pacientes apresentam catabolismo importante durante as sessões de diálise e por até seis horas após, e frequentemente, queda no apetite por as alterações metabólicas como o acúmulo da ureia no sangue.
Tais alterações acarretam, com frequência, queda do estado nutricional, levando os pacientes ao risco nutricional e desnutrição.
Outros fatores nutricionais influenciam diretamente no controle do edema (inchaço), controle do cálcio, potássio, sódio e fósforo séricos, sendo assim a abordagem individual aos pacientes se faz necessária e constante.
O nutricionista, além de atuar orientando os pacientes, os familiares também são abordados e orientados quanto à preparação de uma dieta equilibrada e saborosa, de acordo com as restrições da doença.
O nutricionista participa ativamente da equipe multidisciplinar, proporcionando um acolhimento humanizado ao paciente e familiar, contribuindo para a aceitação e enfrentamento do tratamento.
NUTRIÇÃO NO TRATAMENTO CONSERVADOR
Vários fatores podem levar a doença renal crônica (DRC), sendo os mais prevalentes o diabetes e a hipertensão arterial. Sabe-se que uma vez instalada ela leva a perda progressiva do funcionamento dos rins, até a necessidade de realizar diálise.
O período em que antecede a diálise é chamado de tratamento conservador e o acompanhamento com o nefrologista e nutricionista se faz necessário, a fim de receber orientações e acompanhar sua evolução clínica.
Nesse período existem orientações específicas quanto à alimentação,principalmente à quantidade da ingestão proteica e restrição parcial de alguns alimentos ricos em fósforo, potássio e sódio. é muito importante fazer exames rotineiros para acompanhar os valores de ureia, creatina, fósforo, potássio dentro outros.
Os objetivos do tratamento conservador são: retardar a progressão da doença renal, manter os exames controlados de potássio e fósforo, manter o estado nutricional e minimizar sintomas, tais como náuseas, fraqueza e perda do apetite.
De acordo com a classificação do estágio da doença renal, existe um plano alimentar a seguir, onde poderá ser menos ou mais restritos em alguns alimentos como as proteínas por exemplo.
Quando a deita for muito restrita em proteínas alimentares, pode haver a necessidade de suplementação com aminoácidos essenciais e cetoácidos. Nesse momento praticamente elimina-se todos os alimentos de origem animal, como carnes em geral (bovina, suína, peixe, aves), ovos e laticínios.
Em troca da ingestão de proteínas animais, ingere os comprimidos dos aminoácidos e cetoácidos, conforme a orientação médica e nutricional. Essa dieta é capaz de reduzir as toxinas do sangue, as quais os rins apresentam dificuldade em eliminá-las, e consequentemente ajuda a retardar a progressão da doença renal e diálise.
Os alimentos de origem vegetal também devem ser calculados corretamente no plano alimentar, por isso a importância do acompanhamento por um nutricionista.
NUTRIÇÃO NA TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA (HEMODIÁLISE)
Ao iniciar o tratamento dialítico, a alimentação do paciente passa por algumas modificações em comparação ao tratamento conservador. A principal mudança é na quantidade de proteínas, de origem animal e vegetal, a ser ingerida.
Durante o tratamento dialítico ocorre perda significativa de proteínas. Portanto é fundamental ter uma alimentação equilibrada para evitar a desnutrição.
O potássio e o fósforo também precisam de muita atenção durante o tratamento dialítico e devem ser acompanhados mensalmente.
O nutricionista da clínica de hemodiálise deverá calcular a necessidade nutricional individual de cada paciente e lhes fornecer um plano alimentar quantitativo e qualitativo bem como orientações nutricionais específicas.
Caso o paciente não consiga suprir as necessidades nutricionais diárias pela alimentação, o nutricionista poderá prescrever suplementos nutricionais orais específicos, como complemento aos alimentos.
Caberá ao nutricionista da clínica de hemodiálise proibir alimentos impróprios ao consumo durante o tratamento:
Será vetada a entrada de alimentos e bebidas em ambiente de tratamento sem conhecimento e autorização prévia da nutricionista da clínica;
O nutricionista é o profissional responsável por autorizar, ou não, acontecimentos festivos com alimentos e bebidas.
Compete ao Nutricionista a alteração da quantidade e tipo do lanche a ser servido.
é de responsabilidade do Nutricionista coordenar o serviço de café.
CUIDADOS NUTRICIONAIS NO TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE:
Potássio
O aumento do potássio no sangue pode provocar complicações no coração e fraqueza muscular.
O potássio é presente naturalmente em vários alimentos e principalmente em frutas, verduras, legumes e feijão.
Evite as frutas com muito potássio:
Abacate, laranja pera, banana nanica, banana prata, goiaba, mexerica, uva, mamão maracujá, melão, caldo de cana e água de coco.
Prefira as frutas com pouco potássio:
Laranja lima, morango, abacaxi, maçã, banana maçã, lima da pérsia, pera, manga, caqui.
NãO COMA CARAMBOLA!
A carambola tem uma substância tóxica que para quem tem doença renal, não consegue eliminá-la rapidamente, podendo levar ao coma e a morte.
VOCê TAMBÉM DEVERÁ CONTROLAR A QUANTIDADE DE VERDURAS E LEGUMES CRUS.
Dica de preparo dos vegetais para eliminar o excesso de potássio: Descasque, pique e cozinhe as verduras e legumes em água e despreze a água do cozimento, assim grande parte do potássio, cerca de 60%, será jogado fora.
Fósforo
O aumento do fósforo no sangue pode:
enfraquecer os ossos, causar fraturas, provocar coceiras pelo corpo, causar endurecimento do coração, pulmão e vasos sanguíneos.
Alimentos que contém fósforo e QUE PODEM SER CONSUMIDOS DIARIAMENTE, mas com moderação são:
Carne de boi, carne de frango, peixe, carne de porco, feijões, ovos, leite, queijos, iogurtes.
Alimentos que contém fósforo e que NãO devem ser consumidos são:
Miúdos ou vísceras em geral, sardinha, fígado de boi, linguiça, salsicha, presunto, mortadela, salame, coca-cola, pepsi-cola, castanhas em geral, amendoim, paçoca, cerveja, nozes, chocolate.
Se o fósforo no sangue estiver alto, o nutricionista e o médico, indicarão o quelante de fósforo, que deverá ser consumido junto com as refeições que tenham algum alimento rico em fósforo.
Sal/Sódio
O excesso de sal é prejudicial para sua saúde!
Consumir sal em excesso faz com que você sinta mais sede e com isso beba mais água, deixando seu corpo inchado, aumentando seu peso entre as sessões de hemodiálise e causa o aumento de sua pressão arterial.
Dicas:
* Use pouco ou nenhum sal no preparo dos alimentos;
* Não consuma alimentos enlatados e embutidos;
* Não use temperos prontos (ex, caldos em cubos, molhos de soja, azeitonas);
* Evite salgadinhos de pacote, sopas instantâneas, bolachas muito salgadas.
Os temperos que poderá usar no preparo dos alimentos são:
Alho, gengibre, coentro, limão, pimenta, cebola, hortelã, manjericão, orégano, cheiro verde.
Líquidos
Você deverá controlar muito a quantidade de líquidos ingeridos.
Beber muito líquidos pode: causar inchaços nos pés, reter água no pulmão, aumentar a pressão arterial, aumentar muito o peso entre as sessões de diálise e sobrecarregar o coração.
BEBA áGUA SOMENTE QUANDO TIVER MUITA SEDE OU QUANDO FOR TOMAR OS REMéDIOS!
Cuidado! Além da água, outros alimentos também são considerados líquidos, são eles:
Café, chás, sucos, refrigerantes, cerveja, gelo, gelatina, sopas, sorvete, leite.
Dicas para diminuir a sede:
Escove os dentes, faça bochechos com água gelada e tenha o cuidado para não engolir a água, prefira líquidos gelados, esprema algumas gotas de limão na água.
Existe uma forma de calcular a quantidade de líquido a ser ingerido ao dia, basta fazer o seguinte cálculo:
Faça a conta de quanto de urina está eliminando nas 24horas e some 500ml de líquido.
Exemplo: 500ml de urina nas 24horas + 500ml de líquido = 1000ml ou 01 litro de líquido ao dia.
Siga corretamente as orientações do seu nutricionista, assim seu tratamento será mais eficaz e terá muito mais qualidade de vida.
Margarete Aparecida Broleze de Abreu
Nutricionista
CRN3: 61.106/P
Hemodialise
HEMODIALISE
Hemodiálise é o procedimento através do qual uma máquina filtra e limpa o sangue, fazendo parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. O procedimento retira do corpo os resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. Também controla a pressão arterial e ajuda o organismo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, ureia e creatinina.
Quem necessita fazer esse tratamento?
A hemodiálise está indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves. A indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo médico especialista em doenças dos rins (nefrologista). é possível começar o tratamento para insuficiência renal com medicamentos que controlam os sintomas e estabilizam a doença. Nos casos em que os remédios não são suficientes e a doença progride, pode ser necessário iniciar a hemodiálise. Esta decisão é tomada em conjunto com o paciente e o seu médico nefrologista. A diálise não tem como objetivo tratar a doença renal, mas sim, substituir a função dos rins que estão com seu funcionamento prejudicado.
Como é feita a hemodiálise?
A diálise é realizada por meio da filtração do sangue que é retirado pouco a pouco do organismo através de uma agulha especial para a punção da fístula arteriovenosa (FAV). FAV é uma ligação entre uma pequena artéria e uma pequena veia, com a finalidade de tornar a veia mais grossa e resistente para que as punções possam ocorrer sem complicações. A fístula pode ser feita com as próprias veias do indivíduo ou com materiais sintéticos. é preparada com uma pequena cirurgia no braço ou na perna, executada por um cirurgião vascular e com anestesia local. O ideal é que a fístula seja feita de preferência 2 a 3 meses antes do início da hemodiálise.
A diálise também pode ser feita por meio de um cateter (tubo) inserido numa veia do pescoço, tórax ou virilha, com anestesia local. O cateter é uma opção geralmente temporária para os pacientes que ainda não têm a fístula mas precisam fazer diálise. Os principais problemas relacionados ao uso do cateter são a obstrução e a infecção, o que muitas vezes obriga a sua retirada e o implante de um novo cateter para que as sessões possam continuar. As sessões de hemodiálise são realizadas geralmente em clínicas especializadas ou hospitais, no mínimo 3 vezes por semana e cada uma tem duração de aproximadamente 3-4 horas.
Há desconforto durante a hemodiálise?
Na maioria das sessões de hemodiálise o paciente não sentirá nada, mas algumas vezes, pode ocorrer queda da pressão arterial, câimbras ou dor de cabeça. Por estes motivos, a sessão deve ser sempre realizada na presença de um médico e uma equipe de enfermagem. Geralmente esses sintomas acontecem quando o paciente tem muito líquido para remover do seu corpo naquela sessão de hemodiálise. Dessa forma, é importante seguir as recomendações da equipe médica para evitar o ganho excessivo de peso entre os dias das sessões para que haja maior conforto e menos intercorrrências durante sua realização.
Restrições dietéticas
A quantidade de líquidos ou de alimentos que pode ser ingerida por pacientes com insuficiência renal varia de pessoa para pessoa e depende do seu estado nutricional, da quantidade de urina que ele ainda produz e de outros fatores, como a presença de doenças associadas (diabetes, por exemplo).
Vantagens da hemodiálise na insuficiência renal avançada
Ao iniciar o tratamento o paciente perceberá uma melhora significativa nos sintomas que apresentava, como: falta de apetite, indisposição, cansaço, náuseas, dentre outros. Adicionalmente, serão reduzidas as restrições dietéticas impostas antes de começar a fazer hemodiálise e perceberá, em geral, uma melhora na sua qualidade de vida.
Pacientes com insuficiência renal necessitam de acompanhamento multidisciplinar, com nutricionistas, enfermeiros, médicos, ou outros profissionais que sejam necessários.
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2988-hemodialise
Picologia
PSICOLOGIA
O PAPEL DO PSICóLOGO NO ATENDIMENTO AOS PACIENTES EM HEMODIáLISE
A Doença Renal Crônica (DRC) é uma enfermidade que, além de trazer consequências físicas ao indivíduo, traz prejuízos psicológicos, alterando seu cotidiano, trazendo grande impacto, que repercutem tanto na sua própria qualidade de vida, quanto no grupo familiar. Sendo caracterizada também, como um problema social, que interfere no papel que o indivíduo desempenha na sociedade.
A adaptação a essa nova condição, onde o indivíduo precisa identificar meios para lidar com o problema renal e com todas as mudanças e limitações que o acompanham, é um processo de longo prazo.
é uma situação onde a ansiedade e os sintomas depressivos se fazem presentes durante o processo e mesmo durante todo o tratamento.
Toda reação do paciente renal frente ao processo terapêutico de diálise é uma forma de resposta adaptativa frente aos sentimentos de insegurança e perdas, sendo a depressão a desordem psiquiátrica mais comum entre aqueles em tratamento em hemodiálise. A maneira como cada indivíduo vivencia e enfrenta a doença é algo pessoal, com influência da personalidade, da capacidade de tolerância às frustrações;
Na Insuficiência Renal Crônica (IRC), a qualidade de vida muitas vezes parece ser mais influenciada pelos níveis de ansiedade, depressão do que pela adequação da diálise, gravidade da IRC ou comorbidades físicas.
Os transtornos mentais, notadamente a depressão, estão relacionados à incapacitação do paciente, ao aumento da não aderência aos tratamentos.
O psicólogo, como parte da equipe, é primeiramente o de identificar o indivíduo por de trás dos sintomas, entende-lo em suas vivências, medos e ansiedades, seu contexto de vida, sua percepção de sí mesmo e da doença.
A investigação sobre o paciente é fundamental para poder ajuda-lo, é importante saber que o paciente está vivendo um momento de vida muito difícil, cercado de dúvidas e angústias, e que cada um tem uma maneira particular de vivenciar uma situação de fatalidade.
O psicólogo precisa ser sensível diante de tais reações e defesa e, principalmente, respeitar as dificuldades do paciente e estar preparado para ajuda-lo na compreensão de sí mesmo como doente.
Diante de tantos conflitos, é extremamente necessário que o paciente sinta acolhido e possa estabelecer um vinculo de confiança, para deixar emergir suas ansiedades e medos.
Gilmara Rodrigues da Silva
Psicóloga
CRP 06/67077
Enfermagem
ENFERMAGEM
O PAPEL DA ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO AOS PACIENTES EM HEMODIáLISE
A Insuficiência Renal Crônica ocorre quando a perda da capacidade dos rins de desempenhar suas funções se torna irreversível e, na maioria das vezes, existem dificuldades para os clientes quanto à adesão ao tratamento por razões como risco de mudanças no estilo de vida, adaptação no contexto familiar e social e necessidade de hospitalização entre outra situações.
Com esse olhar criterioso e cuidadoso, o enfermeiro junto com a equipe de enfermagem possui um papel essencial, como membro da equipe de saúde, no cuidado necessário à manutenção da saúde do mesmo.
Para tanto, é importante o conhecimento científico sobre a assistência de enfermagem ao cliente com doença renal crônica, mas, tão essencial quanto às ferramentas práticas da assistência do enfermeiro está o cuidado humanizado ao cliente.
O CENAM conta com uma equipe envolvida, atualizada e voltada aos cuidados com os nossos clientes, oferecendo tratamento diferenciando no qual a humanização vem como prioridade acompanhada de ética e conhecimento teórico- prático.
Cuidados com a fístula (FAV)
O acesso vascular FAV da hemodiálise é a linha da vida do paciente, portanto, são necessários cuidados para sua preservação e manutenção. Uma fístula bem cuidada pode durar anos!
Siga os cuidados e orientações abaixo:
* Manter o local sempre limpo, lavando sempre com água e sabonete. Isto evita infecções que podem inutilizar a fístula. Qualquer sinal de inchaço e/ou vermelhidão deve ser comunicado imediatamente ao médico ou à equipe de enfermagem.
* Faça exercícios com a mão e o braço onde está localizada a fístula, isto faz com que os músculos do braço ajudem no amadurecimento da fístula.
* Evite carregar pesos ou dormir sobre o membro da FAV, pois a pressão sobre ela pode interromper seu fluxo.
* Não usar relógios e roupas apertadas que restrinjam o movimento e podem provocar traumas na FAV.
* Não permita a retirada de sangue ou uso de medicamentos nas veias no braço da fístula, a não ser que seu médico autorize. As retiradas de sangue podem criar coágulos no interior do vaso e interromper seu fluxo e os medicamentos podem irritar as paredes das veias.
* Não permita as verificações de pressão no braço onde esta localizada a fístula, pois o fluxo de sangue pode ser interrompido.
Caso aconteçam hematomas (manchas roxas) após uma punção, use compressas de gelo no dia, e água morna nos dias seguintes, conforme a recomendação médica ou da enfermagem.
é sempre bom evitar as punções repetidas em um mesmo local da fístula, para que não se formem cicatrizes que dificultam as próximas punções.
Diariamente tenha o hábito de palpar seu pulso na região da fístula para sentir o fluxo de sangue passando. Caso perceba que o fluxo está muito fraco, diferente do costumeiro ou que parou completamente, procure auxilio médico imediatamente, pois este é um sinal de mau funcionamento ou perda da fístula.
Cuidados com o cateter:
O cateter da hemodiálise é uma via de acesso vascular temporária, enquanto se espera o amadurecimento da fístula arteriovenosa. Portanto, são necessários cuidados para sua preservação e manutenção. Siga os cuidados e orientações abaixo:
* Não molhe o curativo, se isto acorrer, procure a unidade de diálise e peça para refazer o seu curativo. O curativo molhado pode propiciar infecção.
* Não dormir do lado do cateter.
* Não tracionar ou cobrar o cateter.
Se o cateter apresentar sangramento, procure a unidade de diálise imediatamente.
Não usar o cateter fora da unidade, somente profissionais capacitados podem ter acesso a vias do cateter.
Lilian C. Bremmer
Enfermeira RT
Coren 209900
Assistente Social
CAPD
O que é Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD)
EDUCACAO-FISICA
A Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD) é uma forma de diálise usada para muitos pacientes com IRC (Insuficiência Renal Crônica). A CAPD é feita em casa pelo paciente ou por uma pessoa treinada que pode ser um membro da família. Ela permite uma razoável liberdade ao paciente e o controle de suas atividades diárias.
Princípios Fundamentais da CAPD
A CAPD atua sob os mesmos princípios que outras formas de diálise peritoneal: difusão e osmose. Ocorrem flutuações menos acentuadas nos resultados dos exames laboratoriais do paciente em CAPD que com a diálise peritoneal intermitente ou com a hemodiálise, porque a diálise está constantemente em andamento. Em geral, os níveis séricos de eletrólitos permanecem dentro da faixa de normalidade.
Procedimento da CAPD
O paciente efetua as trocas quatro a cinco vezes ao dia, 24 horas por dia, 7 dias na semana, em intervalos agendados durante todo o dia (antes das refeições e ao dormir). Depois de infundir o dialisado dentro da cavidade peritoneal através do cateter (cerca de 10 minutos), o paciente pode dobrar a bolsa e prendê-la sob as roupas durante o tempo de retenção.
Isso proporciona alguma liberdade para o paciente e reduz o número de conexões e desconexões necessárias na extremidade do cateter para o equipo, diminuindo, portanto, o risco de contaminação e de peritonite.
Quanto maior for o tempo de retenção, melhor será a depuração das moléculas de tamanho médio. Acredita-se que essas moléculas possam ser toxinas urêmicas significativas. Ao término do período de retenção, o dialisado é drenado da cavidade peritoneal ao se desdobrar a bolsa vazia, abrindo-se a pinça e permitindo que a bolsa fique mais baixa que o abdome, próxima ao chão. Isso possibilita que o líquido peritoneal drene por gravidade.
Quando a drenagem termina, o paciente repete o procedimento ao perfurar uma nova bolsa contendo o dialisado e infundindo a solução dentro da cavidade peritoneal. Novos sistemas estão disponíveis, os quais permitem que o cateter seja pinçado, desconectado e protegido com uma capa, permitindo, assim, que o paciente tenha liberdade de não usar uma bolsa de dialisado vazia. Antes da troca seguinte, no entanto, uma bolsa de drenagem vazia deve ser conectada para permitir a drenagem da solução retida.
Adequação para a CAPD
Embora a CAPD não seja apropriada para todos os pacientes com doença renal crônica, ela é uma terapia viável para aqueles que podem realizar o autocuidado e as trocas e que podem adequar a terapia em suas próprias rotinas. Com frequência, os pacientes sob CAPD relatam ter mais energia e sentir-se mais saudáveis.
Aqueles que consideram a CAPD necessitam pesquisar as vantagens e desvantagens, juntamente com as indicações e contraindicações para essa forma de terapia.
Vantagens
Liberdade em relação a uma máquina de diálise
Controle sobre as atividades diárias
Oportunidades para evitar as restrições da dieta, aumentar a ingestão hídrica, elevar os valores séricos do hematócrito, melhorar o controle da pressão arte-rial, evitar a punção venosa e obter
uma sensação de bem-estar.
Desvantagens
Diálise contínua 24 horas por dia, 7 dias na semana.
Indicações